“O céu é de um azul profundo, o campo aberto não tem limites”.
“Com o soprar do vento e o inclinar-se da grama, aparece o gado e as ovelhas”.
Essas duas linhas são de um clássico poema chinês, escrito há mais de 1.500 anos, e é um retrato vivo das planícies da Mongólia. Os habitantes dessas pradarias são conhecidos pela proximidade com a natureza, por seus cantos e danças alegres e sua inigualável habilidade na arquearia e equitação.
O povo mongol vive tradicionalmente em yurtas, um tipo de tenda semelhante à dos índios americanos. Acompanhando essas moradias temporárias está um estilo livre de vida nômade baseado no pastoreio e na caça nas vastas planícies.
Nessas pradarias, todos os anos, os mongóis celebram um festival de solstício de verão que é conhecido como Nadaam. Competições de luta, de equitação, de arquearia, assim como dança e música, fazem parte dessa tradição que é uma demonstração de amizade entre as tribos e uma ocasião para pedir por um ano próspero.